publicado por International Alliance of Waste Pickers
Escrito por groundwork (Friends of the Earth South Africa)
Região África
País South Africa
agosto 25, 2014
Escrito por groundwork (Friends of the Earth South Africa). groundwork.org.za. 06/17/2014
Em 2011, o Distrito de Umgungundlovu recebeu 21 milhões de Rands da Secretária de Governança Cooperativa e Assuntos Tradicionais (CoGTA, no idioma original) para implantar um projeto de reciclagem que criaria 200 empregos permanentes e sustentáveis. Como o distrito não aprovou a construção do centro de reciclagem, a cooperativa de catadores que já trabalha no aterro sanitário teve que esperar três anos. Agora, a CoGTA está ameaçando cancelar os fundos se o projeto não for concluído. O projeto incluiria a construção de um centro de triagem, um centro de recompra e uma instalação de compostagem. Ao não assinar o Memorial de Entendimento, o Município Local de Msunduzi está perdendo a chance de criar empregos para os catadores e aumentar a vida útil do aterro. Esse projeto faria com que Pietermaritzburg se tornasse a primeira cidade de “lixo zero” da África, além de também ser o primeiro projeto do tipo, já que seria administrado pela cooperativa. No entanto, em vez de apoiar a economia local, o Município de Msunduzi assinou um contrato com o fundo Wildlands Conservation Trust para remover todos os recicláveis de Pietermaritzburg, pagando os catadores com vales pelos materiais recicláveis que recolherem. Ao escolher essa opção, e não a proposta da CoGTA e do Distrito de Umgungundlovu, o projeto significa que o Município de Msunduzi está, de forma ativa, promovendo maiores lucros para o fundo e acabando com todas as iniciativas de reciclagem de pequeno porte em Pietermaritzburg. A Hlanganani ma-Africa, a SAWPA e a groundWork exigem uma resposta do Município de Msunduzi até o fim de junho.
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