Brasil – 5 fev 2012 –
A economia aquecida tem sido um dos principais vilões das cooperativas de reciclagem em São Paulo. Com o aumento da oferta de empregos nos últimos anos, catadores estão trocando a coleta por trabalhos mais rentáveis e estáveis, como na construção civil. O resultado da fuga de mão de obra é a queda na produção de material reciclado acima de 30% em centrais de triagem da capital.
É o caso da Cooperativa Sem Fronteira, no Jaçanã (zona norte), onde a produção mensal de lixo reciclado caiu de 97 toneladas em 2010 para 66,5 toneladas em 2011. “O pessoal opta por trabalhar com registro [em carteira]. É difícil competir”, conta Flávio Leandro de Souza, 29 anos, há oito anos na cooperativa.
A consequência foi a redução no faturamento bruto da cooperativa, de R$ 39 mil mensais em 2010 para R$ 26 mil no ano passado. No período, o número de cooperados foi de 55 para 30.
Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste domingo, 5 de fevereiro, nas bancas. Ler o artigo original
Tweet