publicado por International Alliance of Waste Pickers
Escrito por Vanessa Pillay, WIEGO ORP Consultant
Região África
País África do Sul
outubro 17, 2015
Traduzido por Fernando Silva
Thulisiwe começou a trabalhar em um aterro para a Wetlad Recycling – uma empresa cujo dono é um homem branco – há cinco anos. Em 2013, após três anos de salários irregulares, ela decidiu sair da empresa e trabalhar por conta própria em outro aterro. Logo depois, dez catadoras juntaram-se e tentaram formar uma cooperativa, mas seu pedido foi rejeitado pela prefeitura, com o motivo alegado pelas autoridades sendo que elas eram “muito velhas”.
O grupo continuou e elas conseguiram se registrar em abril de 2015 como uma cooperativa de 8 mulheres e 2 homens chamada de Enhlosweni Coop (em isiZulu, “Enhlosweni” significa “local de intenções/esperança/metas”). O grupo de mulheres teve de implorar a dois homens que se juntassem a elas, já que elas sentiam que não conseguiam a aprovação do governo local e que não estavam sendo levadas a sério por serem mulheres. No entanto, explica Thulisiwe, agora que os homens uniram-se a elas, eles parecem trabalhar muito bem juntos e compartilham a responsabilidade pelo sucesso da cooperativa.
Thulisiwe exibe fortes valores de coletivismo enquanto explica como a cooperativa se formou e como concordaram em trabalhar juntos, apesar de seus desafios iniciais para conseguir o registro. A cooperativa recebeu treinamentos de diferentes departamentos do governo durante sua formação e Thulisiwe reconheceu que esses treinamentos foram os responsáveis pelos fortes valores de coletivismo sobre os quais a cooperativa foi criada. Embora a prefeitura forneça instalações básicas de ablução no aterro em que ela e seus colegas trabalham, eles ainda não têm um abrigo adequado onde podem trabalhar e um espaço de armazenamento seguro para seus materiais recicláveis. Ler o artigo completo (em inglês).
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