publicado por International Alliance of Waste Pickers
Escrito por Musa Chamane, GroundWork
Região África
País África do Sul
outubro 20, 2015
Traduzido por Fernando Silva
15 catadores e catadoras paralisaram uma reunião municipal de gestão de resíduos por uma hora na última quinta-feira no estádio Harry Gwala. Aberta a todos os residentes do município de uMgungundlovu, a prefeitura declarou que apenas poderia acomodar dois catadores/catadoras, em vez de 15. Representando 300 catadores e catadoras do atero de New England Road, os 15 catadores não cederam enquanto suas preocupações fossem ouvidas, novamente. Eles estavam aguardando há quase três anos pelo progresso na construção de uma unidade de reciclagem de materiais.
Em 2011, o Departamento de Governança Cooperativa e Assuntos Tradicionais alocou R21 milhões para a prefeitura de uMgungundlovu, sob a condição de que construíssem a instalação dentro de um ano – sob pena do cancelamento do financiamento. A importância da instalação para as prefeituras é a criação de empregos e mais espaço nos aterros para itens não recicláveis. Para os catadores e catadoras, a manutenção de seu meio de subsistência sustentável, melhores condições de trabalho no aterro e o potencial de reciclar mais e ganhar mais. Em março, o Prefeito distrital, Yusuuf Bhamje, e o Gestão Municipal, Sbusiso Khuzwayo, passaram o projeto para a Prefeitura Local de Msunduzi, citando desafios institucionais entre as duas prefeituras.
Esses desafios não foram explicados por completo. Acompanhamentos posteriores com a Prefeitura de Msunduzi levaram algumas autoridades municipais a negar o compromisso assumido na reunião, o que levou os catadores e catadoras de volta à estaca zero, já que as prefeituras ficam passando o problema de um lado para o outro. Ler o artigo completo.
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