publicado por International Alliance of Waste Pickers
Escrito por Centro Uruguay Independiente
Região América Latina
País Uruguai
abril 28, 2016
Traduzido por Tatianna Silva
Um ano após o terceiro mandato consecutivo da Frente Amplio no governo nacional, ainda não há previsão para que a autoridade responsável por questões ambientais, O Diretório Nacional para o Meio Ambiente (Dinama), defina a política nacional de resíduos sólidos, da qual o país necessita gravemente.
É necessária a elaboração de uma política nacional de resíduos sólidos que incorpore todos os materiais, independentemente do tipo e origem, que coloque um fio a todas as discussões, substitua a enfraquecida lei de embalagens e seja mais abrangente dos que os limitados decretos ministeriais (sobre embalagens de agrotóxicos e outras questões). Várias propostas foram apresentadas por diferentes grupos de interesses (político, social, ambiental e sindicatos) que estão clamando por um espaço para a construção coletiva desta política.
Por que não nos dão esse espaço? O governo continua a ignorar e desprezar aqueles que mais podem contribuir para essa política. É necessário que levem em conta, fundamentalmente, aqueles que têm longa experiência com a coleta e triagem do lixo. Quem se beneficia da inércia inefetiva que se estabeleceu no modelo progressivo há mais de 11 anos? Aqueles que trabalham com o lixo são as únicas vítimas nessa situação, e também os que continuar a ser afetados com o decurso do tempo. Não há sequer esboço de uma estratégia nacional para resolver os problemas que o lixo apresenta através de uma política social de inclusão e apoio séria.
Tweet