Maria Laura Guano Luisa Toapanta
Maria Laura GuanoLuisa Toapanta começou sua jornada como catadora aos 5 anos. Seu avô trabalhava num lixão na cidade de Quito, no Equador, e ela costumava segui-lo enquanto ele catava e triava materiais.
“Eu amava acompanhá-lo porque eu encontrava brinquedos ali”, disse Maria Laura.
Aos 7 anos, ela começou a trabalhar propriamente como catadora. Seu avô lhe ensinou. Ela tem trabalhado como catadora há 18 anos. Maria Laura mora na periferia de Quito no distrito de Calderón San Luiz.
Hoje, Maria Laura é uma catadora atuante e preside uma associação de catadores denominada Gestores Ambientales de Districto Metropolitano de Quito. A associação reune principalmente mulheres – são 40 mulheres e 10 homens. Maria Laura foi uma das fundadoras da associação 8 anos atrás. Ela é ainda vice-presidente da Federação de Catadores do Equador, a rede nacional de catadores do Equador.
Maria Laura disse que o workshop global é importante porque “nós estamos globalizando nossas preocupações como catadores”. Ela também aprendeu com os catadores de Pune, na Índia. “Nós não podemos depender dos homens para dirigir os caminhões. Isto pode ser um problema se você não sabe dirigir. Aqui na Índia, as mulheres dirigem os caminhões”, disse.
Ela aprendeu ainda sobre o biogas, fonte de energia produzida a partir do processamento da parte molhada do lixo.
A mensagem que ela gostaria de mandar para a sociedade civil é que “as pessoas devem separar o lixo em suas casas e ter consciência de que muitas pessoas não têm acesso a água e a energia em suas casas. A reciclagem é a solução para alguns destes problemas.”
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